O coração pode acelerar diante de situações como nervosismo, ansiedade, estresse, emoções fortes e esforço físicos. Isso acontece porque o organismo se prepara, por necessitar de mais oxigênio para lidar com essas circunstâncias.
O mesmo acontece com as atividades físicas, pois o órgão precisa trabalhar mais para irrigar os músculos com nutrientes e oxigênio.
No entanto, quando as batidas aumentam mesmo em momentos de repouso, como durante o sono, sem qualquer estímulo interno ou externo,a mais de 100 batimentos por minuto (o que se conhece como taquicardia), isso pode ser sinal de alguma doença cardíaca envolvida. A melhor saída, então, é procurar ajuda médica.
Quais são as principais causas do coração acelerado?
A taquicardia pode ser ocasionada por:
- Arritmias;
- Ansiedade;
- Estresse;
- Fatores genéticos;
- Consumo de bebidas estimulantes, como cafés, chás, energéticos e refrigerantes “cola”;
- Ingestão de álcool em excesso;
- Uso de cigarro, drogas e medicamentos;
- Tratamento de asma ou bronquite;
- Desidratação;
- Hipotireoidismo;
- Anemia, entre outros.
Riscos do coração acelerado
Além de bater de forma descompensada, a arritmia diminui a velocidade do sangue, que passa mais tempo do que deveria dentro dos átrios. Isso pode favorecer a formação de coágulos, que podem levar a um derrame ou acidente vascular cerebral (AVC).
Como diagnosticar alterações no ritmo cardíaco?
A frequência cardíaca normal em um adulto varia de 60 a 100 batimentos por minuto (bpm), em repouso. Passando de 100, já pode indicar taquicardia. Além de aferir os batimentos com o toque no pulso ou uso de aparelho específico, por ao menos cinco minutos, para verificar alterações no ritmo cardíaco,pode ser necessário realizar exames como o eletrocardiograma.
Tratamento para coração acelerado
O tratamento pode incluir:
- Medicamentos antiarrítmicos;
- Implante de marca-passo;
- Desfibrilador;
- Cauterização dos focos de origem.
Atualizado em: 23/11/2023 na categoria: Corpo Humano, Saúde