O cabelo não cresce porque o corpo pode estar sofrendo a deficiência de alguns nutrientes, alterações hormonais, excesso de estresse. A questão genética, também pode ser o motivo dos fios de cabelo que não crescem ou mesmo do cabelo que não cresce na frente.
O que acontece, na verdade, é que o nosso cabelo sempre está crescendo, exceto durante 20 dias, em média, a cada 4 a 6 anos, porque faz parte do ciclo natural de renovação, onde ele vai sofrer uma queda gradativa, mas nascer novamente em seguida.
O normal é que o cabelo aumente de 1 a 1,5 centímetros por mês no comprimento, mas, por alguns motivos, ele pode crescer lentamente ou crescer e quebrar, dando a falsa sensação de estar estagnado, mas na verdade não, ele sempre está crescendo.
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Falta de nutrientes e água
A carência de nutrientes como o zinco, ferro, vitaminas, ômega 3 e proteínas prejudicam a estrutura capilar e deixam os cabelos fracos, quebradiços e com dificuldade para crescer. Além disso, a falta de água também influência no crescimento, já que ela é responsável por fornecer a hidratação necessária para o corpo funcionar bem.
O que fazer:
Para suprir a deficiência de nutrientes e fortalecer o cabelo é preciso ingerir muitas frutas, legumes e cereais, como, por exemplo: cenoura, aveia, castanha-do-pará, beterraba e mamão. Feijões e carnes também são ótimas fontes de ferro e proteínas e precisam ser consumidos com frequência.
Existem suplementos próprios para os cabelos nas drogarias que ajudam a repor os nutrientes também. Mas o melhor a se fazer é ingeri-los diariamente na alimentação e, no mais, beber pelo menos 2 litros de água por dia.
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Quebra capilar
O cabelo pode crescer, mas quebrar principalmente por causa do excesso de chapinhas, escovas e produtos químicos que o danificam e enfraquecem. A maneira de desembaraçar também pode fazer com que alguns fios de cabelo não cresçam devido à quebra.
O que fazer:
Para evitar os principais causadores da quebra do cabelo e falta de crescimento dos fios deve-se evitar o uso excessivo dos aparelhos de alta temperatura, produtos químicos e sempre desembaraçar o cabelo de baixo para cima com cuidado.
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Alterações hormonais
Os hormônios influenciam diretamente o couro cabeludo e textura dos fios, por isso quando os níveis deles estão alterados no corpo, os cabelos são afetados. Isso é comum durante e depois da gravidez, porque os níveis do hormônio progesterona oscilam, e também em mulheres que possuem o ciclo menstrual desregulado ou que já estão na menopausa.
O que fazer:
É importante fazer exames para verificar as taxas hormonais no corpo. Caso seja confirmado alguma alteração, é preciso a orientação do médico para indicar o melhor tratamento para cada caso.
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Estresse
O estresse influencia a formação de radicais livres, que são moléculas instáveis que podem desequilibrar as funções das células ao reagirem com outras substâncias. Por isso eles alteram o couro cabeludo e o bulbo capilar, fazendo com que o cabelo fique ressecado, enfraquecido e reduza o seu crescimento.
As vitaminas, principalmente do complexo B e B5, são consideradas antiestresse, por isso a alimentação inadequada no dia a dia pode influenciar no estresse e, consequentemente, no crescimento do cabelo.
O que fazer:
Depois de descartar todas as outras possibilidades, é importante evitar ao máximo situações estressantes, dormir o suficiente por dia e se alimentar bem. Práticas como Yoga, meditação e exercícios físicos também são importantes porque liberam endorfina, que é a substância responsável pela sensação de bem-estar que irá ajudar a diminuir o estresse.
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Predisposição genética
O cabelo sofre interferência genética tanto na cor e textura, como na velocidade do crescimento. A calvície, que é o cabelo que não cresce na frente depois de uma queda gradativa, também é fruto de uma predisposição genética.
Em outras palavras, pessoas que apresentam familiares com essas características, tendem a apresentá-las também, principalmente homens.
O que fazer:
O que se pode fazer nesse caso é estimular o couro cabeludo através de suplementos, loção capilar e outros produtos, além de manter uma dieta que contribua para o crescimento.
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Doenças
Lúpus, hipo e hipertireoidismo, anemia, DSTs e tumores ovarianos são exemplos de doenças sistêmicas que apresentam como um dos seus vários sintomas a dificuldade de crescimento capilar. Portanto, se uma pessoa apresenta alguma dessas doenças, a falta de crescimento significativa do cabelo pode ser devido a elas.
O que fazer:
A partir de um diagnóstico confirmado pelo médico, o mesmo irá indicar o melhor tratamento para tratar a doença e, assim, fazer o cabelo crescer.
Por que o cabelo fica oleoso?
O cabelo fica oleoso porque as células sebáceas do couro cabeludo estão produzindo muita gordura, porque os produtos usados no cabelo não são adequados para o mesmo ou não foram bem enxaguados.
Os motivos que levam as células sebáceas a produzirem mais gordura no cabelo e deixá-lo com um aspecto oleoso são alterações hormonais, lavar demais ou com água quente, usar shampoo anti-resíduo com frequência, dentre outros motivos
Como tirar a oleosidade do cabelo?
Para tirar a oleosidade do cabelo é preciso usar shampoo próprio para cabelos oleosos, hidratação para cabelos oleosos, lavar em média 3 vezes na semana com água fria ou morna e enxaguar bem o condicionar para que não fique resíduos dele.
Atualizado em: 27/05/2018 na categoria: Cabelo