Mau direcionamento e uso dos impostos, Estado numeroso e ineficiente, e gasto excessivo com servidores públicos: essas são as três causas principais que provocam maior instabilidade e facilitação para a instalação da crise em nosso país.
Direcionamento e Uso dos impostos
Segundo o Orçamento, após repasses planejados a municípios e estados, o governo terá R$ 1,18 trilhão para arcar com suas ações e contas. Mas dessa totalidade, 81% estarão comprometidos por conta de despesas obrigatórias (Previdência, pagamento de servidores, etc.).
O restante não cobre os R$ 250,4 bilhões que são a previsão para as despesas discricionárias (gastos com programas, investimento em obras, educação, saúde).
Estado Numeroso
Para renomados economistas do país, a máquina do Estado é ineficiente e inchada, além de ser a peça central da corrupção.
Segundo eles, os ministérios não preconizam oferecer serviços à população, mas, primeiramente, atender demandas políticas.
Afirmam também que o Estado é presente demais no país e que deveria ser necessário somente para distribuir melhor a renda através de programas sociais.
Gasto com Servidores Públicos
O orçamento mostra que o pagamento de servidores federais previsto será de R$ 252,6 bilhões, superando o valor que seria direcionado para investimentos.
Para especialistas, a discussão deveria levar em conta muito mais a qualidade do trabalho dos servidores do que a quantidade de contratados.
Atualizado em: 12/05/2017 na categoria: História